Viver com menos: essa é, talvez, a principal diretriz do estilo minimalista que tem ganhado força novamente dentro da arquitetura e da decoração, inclusive na execução de projetos para empresas e escritórios. Saiba mais sobre o estilo minimalista na arquitetura corporativa.
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
O aparecimento do minimalismo data do final da Segunda Guerra, quando muita gente havia perdido praticamente tudo e precisou aprender a se virar com o que tinha em mãos. Conforme as pessoas retomavam suas vidas, isso foi evoluindo tornando-se uma verdadeira filosofia de vida, assim como um estilo artístico, decorativo e arquitetônico.
Dessa forma, o minimalismo passou a ser aplicado em todos os âmbitos da vida, inclusive na arquitetura corporativa, criando espaços funcionais, extremamente organizados e esteticamente agradáveis. O mínimo de mobília e acessórios não deixavam de proporcionar o conforto a seus usuários.
Muitos acham que uma arquitetura minimalista passa despercebida e não tem personalidade, mas isso não é verdade. O que se preza são a qualidade e a funcionalidade ao invés de quantidade, utilizando-se móveis de design simples e harmônico, assim como peças decorativas que realmente venham a acrescentar algo ao espaço.
Uma arquitetura corporativa minimalista mantém o foco na racionalização do espaço, o que tende a torná-lo mais organizado e sem muitas distrações. Dessa forma, é mais fácil concentrar-se nas atividades da empresa ao invés de se distrair com a decoração do local.
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
A difusão da luz também é valorizada no estilo minimalista. Dessa forma, acontece uma valorização das janelas, tornando-as, em alguns casos, o centro das atenções, assim como um trabalho mais profundo com a iluminação artificial, mesmo sem a utilização de grandes luminárias ou lustres. A luz ajuda a valorizar o espaço, tornando-o visualmente mais amplo.
Aliás, a amplitude é algo muito valorizado por este estilo. Em caso de escritórios pequenos, implantar uma arquitetura minimalista pode ser a melhor saída para se obter mais do espaço e fazê-lo parecer maior do que ele realmente é.
Para alcançar esses ideais, é preciso que tudo tenha seu lugar específico, não só para parecer, mas ser realmente organizado. A mobília de um ambiente minimalista, por exemplo, é bastante clean e, de preferência, planejada para o espaço. A amplitude permite que o mobiliário seja admirado e, por isso, ter algumas peças de design assinado pode fazer toda a diferença.
É comum evitar o uso de prateleiras abertas, pois tendem a criar muitos detalhes no espaço, e mesmo portas de armários e gavetas não recebem puxadores aparentes, dando destaque às linhas retas e simples dos móveis.
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
Para se ter um estilo minimalista na arquitetura corporativa, o ideal é investir em tons neutros e claros, como brancos, cinzas, beges e off-white. Para criar contrastes, alguns detalhes em tons verdes, azuis, marrons ou pretos são bem-vindos, mas devem ser utilizados de forma discreta. Ambientes minimalistas tendem a ser bastante claros e amplos.
A uniformidade do piso também é importante e, neste caso, dispensa-se o uso de tapetes soltos. Como as paredes costumam ser claras, é comum escolher um piso um pouco mais escuro. Pisos de madeira são ótimos, mas, se não for uma opção viável, pode-se utilizar piso vinílico, laminado, cerâmicas, porcelanatos e até carpete, desde que cor e formato não interfiram na estética minimalista.
É claro que tudo isso não significa que não se possa usar acessórios decorativos no espaço, mas eles devem ser escolhidos com muito cuidado e colocados em locais de destaque como verdadeiras obras de arte. Um ou dois quadros, uma escultura ou até uma bela planta podem compor a arquitetura minimalista e deixá-la ainda mais bonita e interessante.