Sustentabilidade não é uma tendência ou moda passageira e sim uma necessidade no atual cenário em que vivemos. Cada vez mais se faz importante estar preocupado com o meio ambiente e com o impacto de nossas escolhas sobre ele. Por isso, a necessidade de se optar pela sustentabilidade na arquitetura corporativa no momento da escolha de um projeto, para quem está montando sua empresa ou seu escritório.
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
Foi-se a época em que buscar por soluções ecologicamente corretas era algo extremamente difícil e oneroso. Hoje em dia, com o crescimento deste mercado, já é possível se criar opções para manter o ambiente corporativo mais sustentável sem precisar, com isso, incrementar o investimento inicial. Escritórios de arquitetura, antenados com esta nova demanda, já oferecem soluções possíveis de serem implementadas em seus projetos a um custo bem razoável.
Os próprios consumidores já estão mais atentos a esta realidade, demonstrando claras preferências por marcas e empresas que tem em sua cadeia produtiva a preocupação com o meio ambiente. Neste sentido, ser ecologicamente correto não é importante somente para o meio ambiente, mas também uma realidade para o crescimento dos negócios.
A facilidade em se obter informações sobre empresas e marcas na mídia eletrônica, com as quais se deseja fazer negócio, vem crescendo de forma impressionante. À vista disto, se sua empresa pretende ratificar sua preocupação com a sustentabilidade, nada melhor do que começar pela arquitetura corporativa, apresentando aos seus clientes um escritório cujo projeto esteja comprometido com premissas sustentáveis. Desta forma, ao se chegar ao seu ambiente de trabalho logo se perceberá este compromisso.
Seguem abaixo algumas sugestões pontuais para tornar seu ambiente empresarial mais sustentável:
1) Optar por equipamentos eletrônicos de alta performance com baixo consumo energético, privilegiando a redução no gasto de energia, o que irá se reverter em prol do próprio negócio.
2) Escolher materiais de revestimento a serem utilizados no escritório, como tintas e pisos, buscando sempre utilizar aqueles que possuam selo verde, sejam ecofriendly e não emitam os COVs (compostos orgânicos voláteis).
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
3) Evitar bloqueio das janelas do escritório e utilizar ao máximo a luz natural, tomando-se o devido cuidado para se evitar o ofuscamento. Esta é mais uma contribuição na diminuição do consumo de energia elétrica, além é claro na humanização do espaço, integrando os usuários com o espaço externo. Relacionado ainda à questão da eficiência energética, temos a implementação de medidas para a substituição das lâmpadas convencionais por novas de LED como excelente solução para proporcionar mais uma economia na “conta de luz”.
Vale lembrar que, ao se utilizar de lâmpadas de LED, com baixa dissipação de calor, o local ficará menos quente, o que acarretará diretamente em uma diminuição na carga térmica do ambiente e em um menor consumo de energia pelo equipamento de ar-condicionado. Se for possível, a troca de monitores de computadores antigos por novos com telas de LED, também contribuirá para uma economia final na conta de energia.
4) Móveis e acessórios de madeira também devem ser de origem certificada, ou melhor ainda, se trabalhar com derivativos industrializados da madeira como o MDF (Medium Density Fiberboard ou placa de fibra de madeira de média densidade) ou o MDP (Medium Density Particleboard ou Painel de Partículas de Média Densidade). Ao se utilizar outros tipos de material, como plástico e acrílico, deve-se sempre procurar aqueles feitos a partir de matérias-primas recicladas e recicláveis, produzidos por empresas comprometidas com a cadeia produtiva sustentável, garantindo-se assim não só um uso consciente do material, como uma possibilidade de descarte sem agressão ao meio ambiente.
5) Implantar um sistema de segregação do lixo orgânico e reciclável, classificando-o para o descarte, também irá ajudar na implantação de uma arquitetura corporativa sustentável. Não só na segregação e na classificação, como no transporte e descarte apropriado dos resíduos gerados, garantindo-se assim o envio para locais qualificados para sua reutilização. Ainda no processo de descarte, a empresa poderá ter seu nome associado a projetos de inclusão social, como o das cooperativas de catadores de materiais recicláveis, dando um destino melhor não só aos resíduos como aos milhares de trabalhadores envolvidos no processo.
Fonte: Casa 3 Arquitetura.
6) Outro projeto bastante interessante é a implantação de um sistema que utilize a água de reuso para as bacias sanitárias dos banheiros e/ou para a irrigação dos jardins, por exemplo. Um sistema de reuso de água da chuva não é difícil nem caro para ser implantado e é mais uma medida a tornar a empresa sustentável, além de levar a uma pequena economia na conta de água. Ao dar a descarga, acabamos jogando fora água potável, o que não acontece se um sistema de reuso estiver ativo. Ainda referente à descarga, o uso de bacias sanitárias com caixa acoplada e duplo fluxo, seleciona a vazão da água descartada em função da utilização mais apropriada. Torneiras de acionamento automático por temporizador mecânico ou com sensor também devem ser especificados em um projeto sustentável.
7) Não é papel da arquitetura corporativa buscar formas de conscientizar os funcionários de uma empresa quanto ao uso da impressora ou de materiais descartáveis, mas é sim seu papel incluir e especificar em seus projetos equipamentos que facilitem estes procedimentos, originando assim a possibilidade de um grande benefício a todos. Afinal, quando jogados na natureza, esses materiais podem demorar milhares de anos para se decompor, causando uma série de impactos negativos.
Com todas essas dicas acima, fica bem mais fácil buscar a sustentabilidade na arquitetura corporativa. Recomenda-se, para que sua empresa possa obter um trabalho mais personalizado, a contratação de um escritório de arquitetura focado no tema arquitetura corporativa sustentável, pois desta forma você estará agregando qualidade não só a seu espaço, mas também à sua marca.